quarta-feira, 7 de novembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Trecho do Livro: O Livro dos ASTROS
Descrição:
As dúvidas das crianças são muitas, e quando elas iniciam a sua jornada no delicioso universo da leitura, descobrem que o conhecimento está mais perto do que imaginavam. De maneira objetiva e com um texto de fácil compreensão, a Coleção Vida responde muito do que as crianças querem saber.
Trecho do Livro: O Menino da Lua
Trecho do livro O Menino da Lua, de Ziraldo
"Essa história, que você vai ler aqui, quem me contou foi um menino que vive no futuro. Num futuro muito distante mesmo, o mais distante que se possa imaginar.
Para gravá-la, viajei na minha máquina do tempo particular.
Quando a ouvi, o menino do super-futuro estava me contando uma história que tinha acontecido no seu passado, que não era tão distante. Conclusão: o passado desta história está também no futuro.
Quando a ouvi, o menino do super-futuro estava me contando uma história que tinha acontecido no seu passado, que não era tão distante. Conclusão: o passado desta história está também no futuro.
Como nossa história já está contada mas ainda vai acontecer, me ocorreu que para recontá-la, eu deveria usar um tempo de verbo que os gramáticos se esqueceram de criar.
Os gramáticos não sabem que a gente pode viajar no tempo!!!
Pra contar histórias assim, eles já deviam ter criado o tempo de verbo que eu inventei: o Pretérito Imperfeito do Futuro do Indicativo.
Pra contar histórias assim, eles já deviam ter criado o tempo de verbo que eu inventei: o Pretérito Imperfeito do Futuro do Indicativo.
Não posso começar uma história que se passa no futuro, dizendo, por exemplo: "Era uma vez um herói..." porque a vez ainda será. Também não posso dizer: "Nosso herói se chamava..." porque ele ainda se chamará.
O jeito que achei foi usar o meu novo tempo de verbo e começar a história assim: "Serera uma vez um herói que se chamarava..."
O jeito que achei foi usar o meu novo tempo de verbo e começar a história assim: "Serera uma vez um herói que se chamarava..."
Os autores de ficção científica não pensaram nisto!
Sabe de uma coisa? Foi bom eles não terem pensado. As histórias iam ficar muito esquisitas, n'é não?
O melhor que fazemos, portanto, para contar tudo é imaginar que já estamos no Século 3.000, que é onde - e quando - fui parar na minha máquina do tempo. Atenção: eu disse Século e não Ano 3.000! Quer dizer: é muito lá no fim do tempo, mesmo. Se não me falha a memória do futuro. "
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